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Operação Tamoiotatá embargou o equivalente a 8 mil campos de futebol em terra de desmatamento ilegal

Os crimes ambientais resultaram em R$ 31,1 milhões aplicados em autos de infração


O Governo do Amazonas anunciou reforço na operação Tamoiotatá, a partir da segunda quinzena do mês de agosto, devido ao início do período de queimadas. Lançada em abril, a operação ambiental no sul do estado já embargou um total de 5.715 hectares de área desmatada de forma irregular, o equivalente a cerca de 8 mil campos de futebol. Os crimes ambientais resultaram em R$ 31,1 milhões aplicados em autos de infração.

(Foto: Pelegrine Neto/SSP-AM)

Desde o início de abril, o Governo do Estado atua na repressão ao desmatamento ilegal nos municípios de Apuí, Humaitá e Lábrea. A operação é resultado de um trabalho conjunto entre as secretarias estaduais de Meio Ambiente e Segurança Pública (SSP-AM). Durante os cinco primeiros meses de operação, foram apreendidos animais domésticos, madeira serrada e veículos que realizavam o transporte irregular de materiais ilícitos.

O secretário de Segurança Pública, general Mansur, ressaltou que a segunda fase da operação será intensificada, com destinação de seis vezes mais servidores para o trabalho de combate às queimadas.

Uma base similar ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) foi instalada em uma área estratégica no município de Humaitá. Um dos recursos que agrega os trabalhos é o uso de satélite para monitoramento de áreas atingidas. A tecnologia permite entregar uma imagem em melhor resolução e mapear diariamente as áreas de interesse, facilitando as autuações em tempo real.

Nova etapa 

Nesta segunda fase, está previsto que 132 servidores da Segurança Pública (SSP-AM) atuem. A Tamoiotatá envolve equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), Polícia Civil (PC-AM), Polícia Militar (PMAM), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Maior apreensão 

Durante a operação Tamoiotatá, no município de Humaitá (a 590 quilômetros da capital), o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) fez a maior apreensão de carga ilegal de madeira deste ano, até o momento. Em um porto particular, foram encontrados cerca de 600 metros cúbicos de madeira, extraídos de forma criminosa da floresta amazônica, para serem vendidos nos estados de Minas Gerais e Santa Catarina. A carga foi avaliada em R$ 2 milhões.

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