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Com 13 finalistas, AM é segundo colocado no Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato

Sete municípios estão representados no ranking, que oferece o selo da premiação por três anos e divulgação em sites


O Amazonas foi o segundo estado com mais finalistas na 5ª Edição do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, com 13 unidades produtoras representando sete municípios. O ranking nacional oferece o selo da premiação por três anos e divulgação de três produtos nos sites do Sebrae nacional, regional e no catálogo comercial do prêmio.

(Foto: Divulgação)

Alcançaram o posto os artesãos Irineu Rodrigues, Julia Pascoal e Janete Lana, de São Gabriel da Cachoeira; Simeão Bezerra, Talita Fragoso e Johainy Belem, de Novo Airão; Maria Claudia Campos e Maria Aparecida Dias, de Barcelos; Clarinda Patricia e Paula Renata, de Maués; Marcos Alexandre dos Santos, do Careiro, Rosa Chota Davila, de Benjamin Constant, e Joarlhison Garrido, de Manaus.

Iniciado em 2006, o prêmio tem o objetivo de identificar os produtores de artesanato mais competitivos do Brasil. No Amazonas, são 4.739 artesãos formalizados, de acordo com levantamento da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp).

Em paralelo, o Sebrae Amazonas atua desde 2015 com cerca de 380 artesãos através do projeto Amazonas Original, que promove apoio e inclusão comercial. A iniciativa reúne designers renomeados que realizam pesquisas de tendência e criam metodologias a partir de aspectos regionais. Um dos frutos desse trabalho é o Seminário Remanejando a Manualidade do Amazonas (Rema), onde o artesão é o protagonista e atua como palestrante da sua história.

(Foto: Divulgação)

Em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e Setemp, o Sebrae ainda prepara o projeto Artesanato Competitivo, que tem como objetivo criar o certificado de origem das produções e atrair artesãos ainda não contemplados nos polos amazonenses.

Finalistas

Indígena da etnia Baniwa, Irineu Rodrigues atua na comunidade Yamada, em São Gabriel da Cachoeira. Ele usa fibra de arumã e madeira de reaproveitamento em seus materiais. “Como eu já tinha alguns produtos que eu estava recriando ou inovando, me inscrevi nesse prêmio e essa é a primeira vez que eu estou participando. Graças a Deus, consegui chegar como finalista”, comemorou.

Também de São Gabriel, Janete Lana, da etnia Tariana, atua com o artesanato há 15 anos e celebrou a conquista. “Fiquei feliz pelo prêmio. Eu já falei que eu não estou me representando sozinha, mas eu sei que eu estou representando vários artesãos daqui do Rio Negro, que buscam que eu possa divulgar os trabalhos deles, que eu possa vender por eles”, disse.

Do Careiro, Marcos Alexandre destacou o caráter sustentável da produção artesanal. “Isso mostra que o nosso trabalho é valorizado pelas pessoas. Isso mostra que a nossa vontade de preservar o Amazonas conta muito, por que o trabalho que nós fazemos são peças naturais para quem realmente valoriza o Amazonas, quem valoriza o meio ambiente em si”, observou.

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