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Caso Silas e Antônia Lúcia vai parar na polícia

Escândalo conjugal entre os deputados federais atinge o ponto de quebra de decoro com a invasão de uma Câmara Municipal e ruptura entre mãe e filha


A crise institucional e familiar que envolve os deputados federais Silas Câmara e Antônia Lúcia, que antes se limitava a acusações de traição e vícios ocultos nas redes sociais, evoluiu drasticamente entre na última semana (entre 2 e 8 de dezembro de 2025), transformando-se em um caso de polícia e potencial quebra de decoro parlamentar. O escândalo se aprofundou com o desmantelamento da reputação moral de Silas e a fragmentação pública da família.

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Foto: reprodução/ Instagram

O ponto de inflexão que transformou o drama conjugal em um caso de repercussão legal foi a invasão da Câmara Municipal de Rio Preto da Eva, no interior do Amazonas. A deputada Antônia Lúcia se deslocou fisicamente ao município, reduto político do Republicanos, com o objetivo explícito de confrontar a suposta amante do marido.

Detalhes da invasão:

• Agressão e Tumulto: Relatos indicam que Antônia Lúcia agiu com descontrole emocional, praticando agressões verbais e físicas contra seguranças.

• Busca por Nomes: Dentro da instituição democrática, a deputada foi vista gritando impropérios em busca de “Sogra” e “Cadê a vagabunda?”.

• Implicações Políticas: A ida de Antônia Lúcia a Rio Preto da Eva sugere que a suposta amante pertence ao círculo político local, possivelmente sendo uma vereadora da legenda, adicionando uma camada de crise partidária interna ao conflito.

Essa conduta, ao usar o crachá de deputada federal para gerar tumulto em um prédio público, configura, em tese, quebra de decoro parlamentar, e pode levar a processos disciplinares no Conselho de Ética.

Antônia Lúcia aprofundou a estratégia de “iconoclastia conjugal”, utilizando detalhes pessoais para atingir a dignidade do marido e desautorizá-lo moralmente:

A Saúde e o “Sem Coração”: A deputada expôs a fragilidade física de Silas, dizendo: “Imagina um idoso de 64 anos e que nem coração tem mais, mas usa marca-passo”**.

O Encontro “Burocrático”: Ela revelou que, após meses de afastamento, Silas aceitou encontrá-la apenas para um “sanduíche no Madero”, descrevendo o encontro como “seco” e “sem assunto”.

Predador de Lares: Além da traição inicial, Antônia afirmou que Silas “fez mal a no mínimo duas mulheres casadas, vereadoras”. O alerta “cuidado com o pastor gatinho” implica que ele é um perigo ativo para a instituição do casamento alheio, pintando-o como um predador em série que usa sua posição de poder para destruir lares.

Embate público entre mãe e filha

Um dos aspectos mais trágicos e novos do escândalo foi a fragmentação da família Câmara, evidenciada pelo embate público entre Antônia Lúcia e sua filha, Gabriela Câmara.

• A Defesa do Pai: Gabriela Câmara interveio para defender Silas, descrevendo-o como um “homem de paz”, “trabalhador”, “provedor” e “protetor”. Ela tentou negar a imagem de “sem coração” pintada pela mãe e afirmou que o pai “jamais faria algo que ferisse a dignidade de quem ama”.

• O Contra-Ataque da Mãe: A resposta de Antônia Lúcia à defesa da filha foi visceral. Ao ler as declarações de Gabriela, a deputada comentou que a filha “Trai igual ao pai”. Este embate público sugere que a estrutura familiar está “irremediavelmente quebrada” e que a disputa política dividiu pais e filhos em trincheiras opostas.

Resposta e intenções para 2026

A reação do deputado Silas Câmara seguiu uma retórica teológica, citando 2 Timóteo 4:7 e defendendo o “silêncio” como um ensinamento do Senhor,. Ele tentou separar o “homem público” do “marido acusado”.

O Partido Republicanos e a liderança maior da Assembleia de Deus no Amazonas (IEADAM) mantiveram um silêncio estratégico diante da tempestade. O silêncio da IEADAM sugere uma tentativa de abafar o caso, visto que as acusações de conduta imoral e vícios (cigarro eletrônico) são consideradas gravíssimas na doutrina eclesiástica.

 

 

Imagens: Reprodução X/Internet

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