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23º Festival Amazonas de Ópera será realizado, em 2021, de forma híbrida

Evento será dedicado a compositores e intérpretes brasileiros


A 23ª edição do Festival Amazonas de Ópera (FAO) acontecerá em 2021. O anúncio foi feito na noite do último domingo (25/10), no Teatro Amazonas, durante recital em comemoração ao Dia Mundial da Ópera. Realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com patrocínio do Bradesco e da Motorola, através da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério do Turismo e Secretaria Especial de Cultura, o evento será realizado de 24 de abril a 9 de maio, em versão híbrida: com programação on-line e presencial.

(Foto: Michael Dantas/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

A programação do 23º FAO é vasta e, além de óperas, concertos, recitais, conta ainda com masterclasses, mesas redondas e vídeos educacionais. Tudo com transmissão pelas redes sociais oficiais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (@culturadoam) e do FAO (@festivalamazonasdeopera); e pela TV Encontro das Águas (canal 2.1 da TV aberta).

Inicialmente marcado para abril de 2020, em comemoração aos 250 anos de nascimento do compositor alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827), o 23º FAO foi suspenso, ainda no mês de março, quando surgiram os primeiros casos de Covid-19 no estado.

(Foto: Michael Dantas/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

“Assim como outros eventos culturais tradicionais no estado, adiamos o Festival Amazonas de Ópera como medida de prevenção e controle da Covid-19. Não há, por exemplo, como fazer ópera sem coro, e o Coral do Amazonas ainda não voltou aos ensaios, pois essa é considerada uma atividade de alto risco de transmissão do vírus. Nossa prioridade, agora, é preservar a saúde das pessoas: dos artistas, técnicos, dos colaboradores e do público”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz.

Foco no Brasil

O FAO 2021 será totalmente dedicado a compositores e intérpretes brasileiros, com três estreias: “Três Minutos de Sol”, de Leonardo Martinelli; “O Corvo”, de Eduardo Frigatti; e “Moto-contínuo”, de Piero Schlochauer. Todas encomendadas especialmente para o Festival.

O maestro Luiz Fernando Malheiro, diretor artístico do FAO, destaca que o festival fará um panorama de 165 anos de repertório brasileiro.

(Foto: Michael Dantas/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

“Em 2020, a classe artística em geral sofreu muito por conta da pandemia, incluindo os compositores que se dedicam ao repertório de música de concerto e ópera. Achei interessante dedicar o festival a compositores brasileiros, e não só contemporâneos, a gente vai fazer um panorama de 165 anos de repertório”, afirma.

O diretor artístico ressalta que todas as obras serão para orquestra de câmara. “Todo o repertório, das óperas e dos concertos, foi pensado para orquestra pequena, envolvendo até 12 pessoas, e sem coral. Haverá sempre um solista, em uma das obras teremos quatro solistas, e esse é o máximo”, pontua Malheiro.

 

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