O engenheiro e físico Rogério Cerqueira Leite, um dos cientistas mais importantes do país, morreu na madrugada deste domingo (1º) em Campinas (SP), aos 93 anos. Ele era professor emérito da Unicamp e Presidente de Honra do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
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A EPTV, afiliada da Globo, apurou que o cientista morreu no Hospital Centro Médico, onde estava internado desde o dia 18 de novembro quando teve uma parada cardíaca. O velório começou às 12h na capela do Cemitério Flamboyant, em Campinas, e o sepultamento está previsto para 17h.
Doutor em física pela Universidade de Paris, o cientista foi professor e diretor dos Institutos de Física e Artes da Unicamp. “Engenheiro eletrônico e físico de renome internacional, Cerqueira Leite dedicou sua vida à pesquisa e ao ensino”, afirmou a universidade, em nota.
O físico também comandou o CNPEM, instituição responsável pela gestão dos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), de Biociências (LNBio), de Bioetanol (CTBE) e de Nanotecnologia (LNNano).
Em nota, o Centro lamentou a morte dizendo que ele foi “uma das personalidades centrais para a consolidação e avanço da ciência, tecnologia e inovação no Brasil”.
“O falecimento de Prof. Rogério Cezar de Cerqueira Leite é sentido com grande pesar por todos os colaboradores do CNPEM e, certamente, por grandes entusiastas da ciência, tecnologia e inovação do Brasil”, diz trecho da nota do CNPEM.
Rogério Cerqueira Leite morava em uma casa no bairro Gramado, área nobre de Campinas, onde já recebeu para almoços com intelectuais a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em nota, o presidente Lula lamentou a morte de Cerqueira Leite e disse que ele foi “um dos nossos maiores cientistas e um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento da pesquisa e avanços da ciência no Brasil”.
