Cezar Bandiera relança obra sobre tragédia histórica da navegação amazônica
O desembargador e escritor Cezar Luiz Bandiera lançou, no dia 27 de novembro de 2025, a segunda edição do livro “Naufrágio no Amazonas – o acidente do Transrégia II”, em evento realizado no Teatro Valer, no Largo São Sebastião. A obra revisita um dos acidentes mais emblemáticos da navegação amazônica, ocorrido em 7 de maio de 1983, quando o navio-motor Transrégia II naufragou no rio Amazonas. Bandiera, sobrevivente da tragédia, narra o episódio em primeira pessoa, oferecendo uma abordagem íntima e historicamente significativa.
Com carreira iniciada nos anos 1980, Bandiera atuou como advogado, juiz de diversas comarcas, corregedor auxiliar, juiz eleitoral, membro do TRE-AM e secretário de Estado da Administração. Nomeado desembargador em 2021, hoje preside a Segunda Câmara Criminal, integra o Tribunal Pleno e dirige a Escola Judicial do TJAM.
Na nova edição do livro, o autor amplia sua pesquisa com registros de jornais do Pará e de Itacoatiara, incluindo novos detalhes sobre vítimas, sobreviventes e as circunstâncias do acidente. Bandiera destaca fragilidades estruturais da navegação regional, o abandono histórico das comunidades ribeirinhas e a ausência de fiscalização, fatores que potencializaram episódios trágicos ao longo das décadas. Segundo ele, a obra também busca romper um silêncio de mais de 40 anos, homenageando aqueles que perderam suas vidas na tragédia.
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Fabiano Neves segue viagem de carro até Lima para acompanhar a final da Libertadores
O cantor, apresentador e levantador de toadas Fabiano Neves iniciou uma viagem terrestre de Manaus até Lima, no Peru, para assistir à final da Copa Libertadores de 2025, entre Flamengo e Palmeiras. Acompanhado do filho Felipe Leandro e do genro Hugo Erazno, o artista transformou o grande evento esportivo em uma jornada de aventura, convivência e memória familiar.
A decisão de fazer o trajeto por terra foi motivada pelo alto custo das passagens aéreas, somado ao desejo do trio de tornar o momento mais especial. O percurso, que ultrapassa dois mil quilômetros, inclui visitas a pontos turísticos no caminho, ampliando a experiência para além do futebol. Para Fabiano, torcedor apaixonado desde a infância, a viagem representa a realização de um sonho antigo e a vivência de um capítulo marcante em sua relação com o clube e com a própria família.
Com mais de duas décadas dedicadas à cultura amazônica, Fabiano é reconhecido por seu trabalho em festivais, rádios, bois-bumbás e eventos tradicionais da região.
Rafaella Menezes transforma oportunidade inesperada em empreendimento afetivo
A empresária Rafaella Menezes, fundadora da loja Amore Variedades e Presentes, construiu seu negócio a partir de uma oportunidade que surgiu de forma inesperada, unindo vontade de empreender e coragem para começar do zero. Com dedicação integral, ela transformou a loja em um ambiente acolhedor, conhecido pelo atendimento próximo e por se tornar um espaço de convivência leve para seus clientes.
A trajetória de Rafaella é marcada pelo apoio constante do esposo, que atua como administrador da loja e acompanha todas as etapas de crescimento do empreendimento. A parceria do casal, somada ao empenho da equipe, contribuiu para consolidar o negócio como referência em proximidade, simplicidade e afeto.
A Amore se destaca não apenas pelos produtos oferecidos, mas pela atmosfera amigável que convida a boas conversas, risadas e trocas genuínas um reflexo da personalidade da empreendedora e de sua visão de trabalho.
Bumbá Beat lança releitura retrofuturista de clássico do boi-bumbá
Os artistas amazonenses Viktor Judah, Pedro Kanan e João Serrão, criadores do projeto Bumbá Beat, lançaram o single “Bumbá Beat #1 – Kananciuê”, uma releitura retrofuturista da toada composta em 1995 por Ronaldo Barbosa para o Boi Caprichoso. O trabalho propõe uma atualização estética do boi-bumbá ao unir elementos tradicionais da Marujada de Guerra com sonoridades eletrônicas contemporâneas.
A faixa combina tambores, charango, flautas, sintetizadores e texturas digitais, criando uma experiência sonora que dialoga com diferentes Amazônias — da ancestral à urbana. O trio explica que o objetivo é expandir a toada para além das fronteiras do Festival de Parintins, mostrando como a música amazônica pode influenciar outras estéticas e se reinventar sem perder suas raízes.
O projeto reforça a ideia de que tradição e inovação coexistem e se complementam na cultura amazônica, marcada pelo movimento, pela criatividade e pela pluralidade.


















