O espetáculo de dança ‘‘Territorializar Apoena: Aquele Que Vê Longe’’ iniciou o circuito de apresentações em comunidades indígenas do Amazonas na última segunda-feira (23), e segue até esta sexta-feira (27), abordando questões humanitárias dos povos nativos.
Com uma perspectiva contemporânea inspirada na cultura indígena, o espetáculo é interpretado e idealizado pela artista independente e produtora cultural Francis Baiardi, com produção musical por Paulo Pereira.
‘’Apoena, na língua tupi-guarani, significa justamente aquele que vê longe, e o espetáculo busca levar essa voz de que estamos todos juntos, recordar a realidade vivida pelos indígenas e a frieza como são tratados’’, explicou Francis Baiardi.
A Comunidade Tikuna Wotchimancu, na Cidade de Deus, Zona Norte de Manaus, foi a primeira a receber as apresentações de ‘‘Territorializar Apoena: Aquele Que Vê Longe’’. Na presença da liderança indígena Bernardino, nesta segunda.
O espetáculo segue na Aldeia Beija-Flor, no município de Rio Preto da Eva, nesta quarta-feira (25), com a presença do cacique Sérgio Tukano, e no Parque das Tribos, bairro Tarumã, Zona Oeste da capital amazonense, na quinta-feira (26), com a liderança indígena Cláudia Baré.
O ciclo de apresentações finaliza no Teatro da Instalação, Centro de Manaus, com uma roda de conversa sobre a visibilidade e as vivências indígenas, com a participação de Agnilson Tikuna, Wanda Ortega, Mara Pacheco e Cláudia Baré, nesta sexta-feira (27).
O projeto foi contemplado pelo Edital Manaus Conexões Culturais 2018, promovido pela Prefeitura de Manaus, através da Fundação Municipal de Cultural, Turismo e Eventos – ManausCult.