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Uma carestia lascada

Os preços dos produtos da cesta básica do amazonense, quando o consumidor encontra no mercado ou na feira, estão proibitivos


OPINIÃO DA EDITORA

Os produtos alimentícios, quando têm no mercado ou na feira, estão proibitivos até para quem ganha acima de R$600 reais. Para se ter uma ideia, em um rápido questionamento de um pai de família, que foi na Feira da Panair, posto que precisava comprar a cesta básica amazonense, informou para a Editora que, a banda do tambaqui, ‘in natura’ (eu que estou floreando para ficar chique) estava “mais cara” do que a comprada no assador da esquina da casa dele. O ‘seo’ Raimundo vende a banda bonitona assada na brasa, com acompanhamentos por R$80 e ainda vem, de quebra, o limão e a pimenta murupi amarelinha. No mercado, a bandinha mixuruca custa R$90. “Tá com fé ou tá com febre?”, como diz o DJ Evandro Jr. Outra, a ‘mão’ da pimenta-de-cheiro, que dar o sabor na comida custava, antes da pandemia, em torno de R$5. Hoje, a mesmíssima ‘mão’ na minúscula bacia (quando tem), passou a custar o disparate de R$16. A farinha do Uarini, que exerce a imprescindível missão de encher o nosso bucho amazonense, deu um salto quantitativo, digno de fazer parte de um quadro dos matemáticos televisivos. Simplesmente, a ‘ovinha’, de R$6 (quando tem) pulou a barreira e foi bater nos R$9. Com prova inconteste de fotografia. Olha, com pureza d’alma, com esses preços ou com a falta dos produtos básicos, estamos lascados.

 

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