OPINIÃO DA EDITORA
A segunda-feira amanheceu quentura. Começa com a Daniela Assayag pedindo exoneração do cargo de Secretária de Comunicação, mas não empanou o brilho do depoimento mais esperado pela CPI da Saúde, o de Carla Pollake. Pasme, a moça é tão poderosa que, apesar de não ter um cargo no governo estadual, manda para caramba, transita com desenvoltura entre as salas do poder, apresentou a secretária de Saúde para a comunidade de segundo e terceiro escalão, criou o Programa ‘Anjos da Saúde’ com uma verba de R$6 milhões, faz reuniões importantes, quase uma governadora, digamos assim. A depoente abriria a boca na sexta-feira passada, porém, pediu para ‘se preparar melhor, estudar direitinho o que vai falar’ para enfrentar, hoje, a banca da comissão de inquérito. Bom, espera-se que Carla esteja afiadíssima e com as respostas na ponta língua. Opinião, conselho e canja não fazem mal, portanto, “te acalma, mana, que a vez é só tua.”. Caso contrário, não vai ter direito a uma segunda época, é reprovação na certa. Eita.
