Ano de 1975. Dona Leonor, minha mãe, teve um AVC, o que se chamava antigamente de Derrame Cerebral. Quem cuidou dela? O jovem médico Luiz Fernando Nicolau. Assistência total, fazendo duas visitas por dia, até que consegui levá-la, pelo o INSS, para o Hospital Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, onde faleceu. A imagem do doutor não deixou nunca mais as mentes dos cinco filhos da professora. A partir daí, acompanhei, à distância, a ascensão do fundador do Grupo Samel.
Focado em seus propósitos, Luiz Fernando inaugurou o Hospital dos Acidentados, iniciou a carreira política e elegeu-se como deputado federal. Foi por meio da Fundação Pró-Saúde que ajudou a população amazonense. Nesse momento, entregou a administração do Grupo Samel ao filho Luis Alberto Nicolau, o Beto Nicolau que, com responsabilidade, maestria e visão incrível de negócios, realizou e realiza grandes investimentos nos hospitais do grupo, investe em talentos do atletismo do Amazonas, nos conhecimentos dos seus colaboradores. Inaugurou o Samel Health Tech, o primeiro laboratório voltado ao desenvolvimento de novas tecnologias para a área de saúde, das regiões Norte e Nordeste do País, além de adquirir equipamentos de última geração.
Em março de 2020 chega no Brasil, sem avisar, a Covid-19. Os amazonenses foram atingidos frontalmente, a cidade adotou o distanciamento social. A Samel entra em ação com o propósito de salvar vidas dos que foram acometidos pelo novo coronavírus. Artistas da cidade e do interior do Amazonas, inclusive desta jornalista. Propósito que cumpriu fielmente. Tanto agradecimento só poderia vir por meio da canção ‘Respira Amazonas’, composta por Helen Veras.
Essa é a missão da Samel, salvar vidas todos os dias, a cada contato e com a solidez de uma empresa genuinamente amazonense. O futuro? A inauguração do Hospital Samel Aleixo e de uma nova unidade no centro da cidade. Eis porque é apropriado o slogan, há 40 anos: ‘Cuidar é a Nossa História’. Parabéns. O Amazonas merece!
