OPINIÃO DA EDITORA
“FEITO POR ARTISTA’– E cumpriu-se a promessa do ‘Festival dos Festivais”, de todos os tempos. E foi. Em todos os sentidos. A cidade lotada, os restaurantes com fila, os churrasquinhos e peixes assados fazendo a festa da galera que, para não fugir à regra, dormiu na porta do Bumbódromo garantido o lugar, de graça, na arquibancada. Tudo era no calor e no limite dos ânimos acirrados e exaltados em todos os sentidos. Os preços, inconcebíveis. Um boizinho custava, em torno, de R$500 reais. Verdade. A desculpa: “foi feito por um artista.” Tudo, em Parintins, meu amigo, é feito por artista, que existem centenas, por metro quadrado. Não justifica o preço.
CIDADE LIMPA – Foi o que se viu na Ilha até o povo, mal-educado, chegar e sujar tudo, em um nível tão elevado, que não tinha lixeiro que desse conta.
TURISTÓDROMO – Governo do Amazonas ‘deu o nome’. Tinha cultura por todos os lados, a Feira Indígena, ao lado da Catedral, estava organizada, o Turistódromo com profissionais atendendo a todos os turistas. Os triciclos oficiais eram solicitos. Parabéns.
INTERNET? – Não consigo entender! Passaram-se dois anos, sem festival e tudo melhorou, ficou ótimo, lindo maravilhoso, menos a Internet. Esqueça o celular, use, apenas, como máquina fotográfica, porque, para quem trabalha, como é o meu caso, levando a notícia em tempo real, por meio deste portal e redes sociais, meu amigo, era raridade. Só veio funcionar, a contento, mesmo, dentro do avião, de volta para Manaus. Como disse o tricicleiro: “minha senhora, com todo respeito, Internet, nem para remédio!”. Concordo!
NO AZUL, TUDO AZUL – Era visível esse céu estrelado e de brigadeiro no boi Caprichoso! Durante três noites, o Azul manteve a linha na sua proposta, tudo dentro de uma harmonia, recheada de pirotecnia que enche os olhos e que deixava a galera em êxtase. Deslizes? Irregularidades? Claro que existem, mas nada empanou o brilho correto nas três noites do Festival Folclórico. A sinergia, entre os Itens, salta aos olhos e é muito além das apresentações. Uma engrenagem que se acertou, em tempos de Márcia Baranda e que o presidente Jender Lobato, alinha aqui e acolá, mas segue fielmente o caminho pavimentado e azulado. Perfeito.
SEBASTIÃO JR SAIU – Do Garantido. O Levantador de Toadas anunciou a sua saída, na passagem de som, que acontece, sempre, na tarde de cada noite do Festival. Foi um momento tenso, recheado de fofocas, revolta e outros qtais. Mas, quando o Boi Garantido entrou na arena do Bumbódromo, ficou claro que tudo pode passar, e realmente passa, mas a Nação Vermelha está ali, de corpo, alma e voz, voltou o foco para a festa do boi do Coração e, como sempre, deu o seu espetáculo, mostrando que quem manda, naquele espaço, é a Galera!
ISRAEL PAULAIN NÃO SAIU – Ontem, as especulações de que Israel Paulain, o Apresentador do Vermelho, também havia entregue o cargo, ao final da apresentação, no Bumbódromo. Na minha singela opinião, esses movimentos são naturais. Existe a possibilidade que Israel queira se dedicar à carreira política. Outras especulações não são descartadas, pela sinergia que rola entre Sebastião e Israel, no estilo: “se tu vais, eu vou, também”. Vamos aguardar o desenrolar desse imbróglio bovino.
ANTONIO ANDRADE – Não foi ao Bumbódromo, na noite de ontem, porque, além de abalado com toda esse situação-surpresa, sofreu ameaças. Tudo isso poderia ser evitado, se as pessoas conversassem, chegassem a um acordo.
NÃO FOI BACANA – Resolver as insatisfações sem conversa, sem comunicado prévio é, no mínimo, estranho! Está insatisfeito, não gostou da forma que as coisas foram feitas, pede para sair. E isso o Sebastião poderia ter feito quando anunciaram os quatro levantadores. Simples, assim. Agora, esperar a última noite, no último momento, horas antes de iniciar a apresentação da terceira noite, foi uma falta de consideração com a Nação Garantido que tanto o ama.
