OPINIÃO DA EDITORA
Não sou frágil e nem sou boazinha. Cresci com essa frase na minha cabeça, vendo diariamente a rotina dos meus pais. Defesa? Sim, claro. Quando me percebi mulher, vi que eu tinha que bater nessa tecla: nada de permitir que a vida me acapache. Às vezes, até deixo pensar que sou lesa, mas, me imponho, demonstro e exijo respeito. Defesa? Sim, claro. Cada mulher sabe quais as armas que deve usar em cada luta. E olha que temos muitas e muitas batalhas a vencer. Não sou de forçar amizade, não exijo ombro amigo, não gosto de provar que sou amiga. Eu sei que eu sou chibata de amiga. Isso é que importa para a minha alma. Defesa? Sim, claro. Eu sei que sou assim. Quando minha filha e até a minha neta conversam comigo sobre algo ou sobre alguém, mostro que existe, em todas as histórias, dois ou três lados. Mas, faço a advertência: não insista, tenha sua consciência limpa, digna e reta. Eu sei dos meus objetivos – sim, gente, com 67 anos, ex-Covid-19, vacinada e feliz – sei até onde quero e posso chegar. Hoje é Dia de Mulher, mas, desculpe, todos os dias são nossos. Basta querer. Defesa? Sim, claro. Seja feliz hoje e sempre como mulher. É no que eu acredito.
QUER OUVIR ESSE EDITORIAL? NO MEU PODCAST – FALA, MAZÉ! PLATAFORMA ANCHOR. ACESSA NO LINK ABAIXO! https://anchor.fm/mazemanaus/