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Série Guaraná XVI apresenta balé sobre Camille Claudel e mais


Orquestra de Câmara (OCA), Balé Experimental do Corpo de Dança e Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica protagonizam espetáculos da “Série Guaraná XVI” neste domingo (27/10). Às 11h, será apresentado o balé “Paixões segundo Camille”, e às 19h, um concerto com compositores do período romântico europeu. Promovida pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com patrocínio do Guaraná Antarctica, a programação tem entrada gratuita, com classificação para 10 anos.

Pela manhã, o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas e a OCA apresentam um balé baseado na vida da escultora Camille Claudel, suas obras e o relacionamento com o também escultor Augusto Rodin, que foi seu amante e mestre. A trilha sonora é composta pelo músico Timóteo Esteves, da Amazonas Filarmônica, e será executada pela OCA, sob regência de Marcelo de Jesus. A coreografia e concepção é de Sumaia Farias, que começou a pensar na ideia do balé em 2011, após ler a biografia de Camille.

“Camille foi uma artista incrível, que, por conta do machismo, não foi reconhecida com uma das melhores artistas daquele tempo e morreu sozinha em um asilo após o término do relacionamento com Rodin e sofrer um aborto de um filho dele. A coreografia frisa bastante sobre o momento de produção dela durante o relacionamento com Rodin, das principais obras, da loucura e da paixão que ela sofreu”, explica Sumaia

No total, dez bailarinos sobem ao palco para 35 minutos de apresentação. Sumaia afirma que trabalha com um linha de dança contemporânea interpretativa, trabalhando cada dançarino. “Gosto de proporcionar que o bailarino interprete o que sente, então o trabalho da coreografia é em conjunto com eles. O público pode esperar um espetáculo intenso”, ressalta a coreógrafa.

Orquestra Experimental

Também no domingo, às 19h, a Orquestra Experimental da Amazonas Filarmônica, sob regência do maestro Otávio Simões, sobe ao palco do Teatro Amazonas para apresentar obras dos compositores Bedrich Smetana, Alexander Glazunov e Antonin Dvorák.

O repertório reúne obras do romantismo europeu, tendo início e término com músicos da União Soviética. A primeira obra, “Vltava” (O Moldava), de Smetana, fala sobre o rio mais importante da República Tcheca, explica Otávio Simões. “O poema sinfônico de Smetana descreve o rio em forma de música, seguindo o curso de suas águas, passando por um casamento às margens do Moldava em uma aldeia, chegando à noite, momento em que as ninfas dançam sob o luar e falando sobre as famosas corredeiras de São João. Ele foi um grande compositor na República Tcheca, influenciando Dvorák, que termina o programa”.

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