Manaus,
×
Manaus,

Brasil e Mundo

Mostra na Casa das Artes faz registro histórico da cheia recorde do Rio Negro

Visitação de “Cheia das Artes” acontece de terça a domingo, a partir das 15h, com entrada gratuita


Fotografias, pinturas com diversas técnicas, vídeos e poesia integram a mostra “Cheia das Artes”, que abriu a temporada de exposições da Casa das Artes neste sábado (15/01) e fica em cartaz até o dia 6 de março, de terça-feira a domingo, das 15h às 20h. A mais nova opção de cultura e lazer ofertada ao público pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa tem entrada gratuita e eterniza a cheia histórica do rio Negro registrada em 2021.

Localizada no Largo de São Sebastião, no Centro da cidade, a Casa das Artes recebe visitantes sem a necessidade de agendamento, mas com entrada controlada, evitando aglomerações.

A exposição, com curadoria de José Carlos Pinheiro, reúne obras de diversos artistas com diferentes técnicas, estilos e linguagens visuais, como pintura, desenho, fotografia, grafite, arte digital, vídeo e poesia.

Divulgação (Assessoria) Exposição Cheia das Artes

O projeto mostra, por meio do olhar dos artistas, a maior cheia do rio Negro desde o início dos registros em 1902, quando alcançou a cota de 30,02 metros de cheia na capital. De acordo com o curador da mostra, José Carlos Pinheiro, ao vivenciar momentos grandiosos, os artistas se veem na obrigação de deixar um resgate histórico para as gerações futuras.

“A nossa contribuição é fundamental. Um dia, quem sabe, seremos lembrados por um trabalho que foi feito e um dia vai estar em livros, vai estar na Pinacoteca. Boa parte desse acervo vai fazer parte da história da nossa terra, e essa é a minha contribuição”, disse José Carlos durante a abertura da exposição.

Nailson Novato, artista nascido em Autazes, retratou de forma realista não somente a cheia, como o sentimento da população ribeirinha frente ao evento climático.

Divulgação Assessoria: Artista plástico Nailson Novato

“Fui desenvolvendo, pegando os pontos mais críticos na questão da enchente e fui elaborando dentro do meu estilo de óleo sobre tela, realista. A vida ribeirinha é a mais afetada com a enchente e é algo bastante latente nas minhas obras, nas dos demais colegas do grafite, da fotografia e da poesia que também estão na exposição”, explicou Novato.

Para a fotografia, Selma Carvalho conta que acompanhou por vários dias, na capital e no interior, o movimento da cheia. O grande destaque das obras da fotógrafa na Casa das Artes está na iluminação que transmite emoção por meio das lentes da artista.

Divulgação (Assessoria): Fotógrafa Selma Carvalho“Fiz essa experiência, fui em diversos horários, em diversos dias, exatamente para pegar a diferença de luz que nós trabalhamos (fotógrafos) para ter essa diversidade de imagens”, explicou.

Protocolos – Nos espaços administrados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa são exigidas a apresentação da carteira de vacinação na entrada, uso de máscara, medição da temperatura e distanciamento entre pessoas de 1,5 metro.

Os equipamentos passam pelo processo de sanitização e tem totens de álcool em gel em pontos estratégicos. As equipes também são treinadas para garantir o cumprimento dos protocolos de segurança e evitar qualquer tipo de aglomeração.

“Por ser um evento sem necessidade de agendamento nós fazemos o controle da entrada de pessoas, sendo 30 por vez. O espaço é arejado e seguimos todos os procedimentos de prevenção a Covid”, explicou Cristóvão Coutinho, curador da Casa das Artes.

Você também pode gostar...

Os comentários são de inteira responsabilidade do autor e não expressam a opinião do Portal Mazé Mourão. Você pode ser denunciado caso comente algo racista, injúria ou conteúdo difamatório.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

15 + três =