“Ficou claro no vídeo, na casa da família do Roberto Cidade, o quanto, eles, o governo, estão usando as instituições para romper o processo democrático e coagir as pessoas. Quem eles pensam que são? O povo vai dar uma resposta no dia 6 de outubro expulsando eles da vida pública”, declarou Capitão Alberto Neto (PL), no debate desta terça-feira (1), na TV A Crítica.
A temática, seria abordada com o candidato Roberto Cidade (União), mas o penúltimo debate com os candidatos a Prefeitura de Manaus foi marcado pela ausência de Roberto Cidade (União) e do atual prefeito, David Almeida (Avante).
“Eu queria que você eleitor refletisse. Você daria seu voto para quem usa sua família como escritório do crime? Roberto Cidade e os secretários do governo estão tramando contra o povo. Não vão no debate e acham que vão comprar votos e vencer a eleição”, disse.
Temas e discussões
No decorrer do debate alguns temas se destacaram entre eles, saúde, infraestrutura, cultura e educação, onde o candidato voltou a firmar o compromisso com as famílias por meio da proposta de escola cívico-militar.
“A esquerda não gosta da disciplina, do respeito aos professores e da integridade que as escolas cívico-militares proporcionam aos estudantes, mas vamos garantir que a qualidade de ensino seja o novo padrão da educação”, disse.
Sobre as creches a proposta do candidato é dobrar o número de creches para dar mais segurança às mães que precisam de apoio para ter onde deixar seus filhos e buscar o sustento da família.
“Manaus tem verba, tem estrutura, tem demanda, mas a gestão atual não tem coragem nem vontade de resolver os problemas das creches em Manaus. No primeiro ano vamos fazer parceria público privada, vamos dobrar o número de vagas nas creches na cidade de Manaus. Isso é compromisso de vida que vamos deixar com você, mãe”, afirmou.
Questionado pelo candidato Amom Mandel (Cidadania), sobre a atuação da Polícia Militar, que lhe teria feito uma abordagem truculenta há alguns meses, o Capitão Alberto Neto defendeu a corporação, lembrando a importância do trabalho dos policiais para garantir a segurança da população e reafirmando seu orgulho pelo tempo em que defendeu a cidade junto com eles. O candidato também criticou duramente o uso político da Polícia Militar pelo Governo Wilson Lima.
“Precisamos separar o joio do trigo, a gente tem que separar as coisas. O candidato Amom pode não estar acostumado, mas essa é a abordagem da Rocam em zona vermelha. Eu sou da Rocam e nossos policiais estão sendo usados como instrumento negativo, mas deixo meu apoio a toda polícia militar, eles não merecem isso”, defendeu Alberto Neto.
Em suas considerações finais o candidato da chapa Ordem e Progresso, que tem como vice a professora Maria do Carmo (Novo) destacou que no próximo dia 6 de outubro Manaus vai decidir pela melhor escolha e votar 22.
“É hora de você decidir o destino de Manaus. Você conseguiu analisar algumas propostas e viu que temos a melhor proposta para nossa cidade. Você me conhece desde quando fui policial, agora estou no segundo mandato como deputado federal, tenho sete leis aprovadas, três para a Zona Franca de Manaus que gera emprego e renda para nosso povo prosperar. Tenho uma vice, a professora Maria do Carmo que é especialista em gestão privada e nós vamos fazer a melhor gestão da história. Se você está revoltado com a saúde, a segurança e a educação, se você é Bolsonaro, é Deus, Pátria, Família e Liberdade, vota 22”, finalizou Capitão Alberto Neto.