O encontro foi puramente casual. Estávamos – Manuela, Alessandra e eu – na sala de espera da doutora Patrícia Bandeira de Melo quando entra Josué Cláudio de Souza Filho. Até aí, tudo bem, se não fosse o alvoroço da secretária que o recebeu de braços abertos, pediu foto e ofereceu logo um café. O Josué, claro, não é obrigado a reconhecer as pessoas, principalmente com máscara. Mas, elegante, cumprimentou cada uma de nós, perguntando os nomes. Trouxe biscoitos para tomar com café e, quando soube do nosso sobrenome – pergunta comum em Manaus – foi discorrendo sobre nossa família, contou causos de antigamente, histórias sobre Deus, milagres, disse que Jesus era o cara, falou de amor e casamento. O tempo correu ligeiro com um turbilhão de emoções e gargalhadas. Saímos da clínica com a certeza que ainda existem homens, como Josué Filho, gentil, agradável e com um papo encantador. Há esperança no ar!
(Foto: Reprodução)
