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A MELHOR


Era a única que me chamava, inusitadamente, de ‘Maria do José’. A gente tinha, sim, alguns códigos secretos que foram com ela para o andar de cima. Seu niver, ontem, eu jamais esqueço. A sua passagem para o outro Plano, não gosto de lembrar. Mas, o que interessa, eram as traquinagens e estripulias que, com o passar dos anos, só aumentaram e serviam, no dia seguinte, de comentários e passavam a fazer parte do ane- dotário dos amigos e da família.

(Foto: Arquivo Pessoal)

Falo de Paula Ângela Nery. Difícil voltar para a minha casa, quan- do a gente saía ou quando só começávamos batendo papo na varanda da casa dela. As nossas histórias iam de policiais pedindo documentos a ida ao Nostalgia para dançar. Paula, quando à noite avançava ia ficando rica, muito rica. Era capaz de fechar um bar e tudo ficar por conta dela. Nun- ca vão entender o que nos unia desde a infância. Era o amor sem fronteiras. Amizade sem cobranças. Saudade, Pangela!

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